"Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do diabo. Qualquer que não pratica a justiça, e não ama a seu irmão, não é de Deus.Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio: que nos amemos uns aos outros." I Jo 3: 10-11
A pirraça sempre foi a minha forma de chamar a atenção dele. Poucos beijos, poucos abraços, quase nenhuma conversa sincera. Ele é ciumento, não se envolve com meus amigos, não se aproximou de nenhum namorado meu (pelo contrário, perseguiu todos - uns mais, outros menos), sempre me delatou para meus pais, tem um pensamento elitista (coisa que eu tenho pavor) e só pensa em dinheiro (para ele, eu sou um desperdício de grana).
Difícil a convivência? Impossível, enquanto um dos dois não se dipuser a abrir mão pelo outro. E aí entra a coisa mais LOUCA do amor: a gente ama, abre mão pelo outro, sem esperar que ele mude com o nosso gesto. Poutz! E eu só cheguei a essa percepção agora, escrevendo esse texto.
Eu não tenho grandes perspectivas na minha relação com meu único irmão. Já sonhei muito, mas hoje espero muito pouco. É difícil me imaginar tolerando o tanto de baboseira que ele faz. Eu me irrito, grito, reclamo. Mas a verdade? Ele nunca mudou. E não creio que vá mudar motivado por palavras berradas por mim.
No entanto, preciso lembrar de minha posição diante dele e de Deus. Preciso ter uma atitude de amor nessa convivência. Convivência que sempre me jogou no buraco, por sinal! Era só eu me dispor a ajudá-lo em algo, que sempre rolava alguma coisa ruim na minha vida por causa da super-proteção dele para comigo.
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