16.6.09

Merece ser copiado...

Como existem vários blogs nesse mundo internáutico, gosto de acompanhar aqueles que têm conteúdos individualizados, bem pessoais. Ora! Se você tem um blog fale o que você pensa! É gratuito, fácil, legal, enfim! Por isso, gosto de produzir os textos desse meu cantinho da blogosfera. Não dá para evitar, entretanto, que outras pessoas expressem com perfeição aquilo que você já pensava há um bom tempo, incomodava-se, mas nunca traduziu em palavras. Bom demais ver que não é só você que se incomoda com as manias religiosas, que criam modelos, paradigmas, estereótipos, mas pouco estimulam a relação individual com Deus! Vale a pena pensar...

Adestramento cristão
Por Ariovaldo Jr.

Crente é um bicho estranho. Você grita “AMÉM?” e ele responde gritando o mesmo. Se perguntar pela segunda vez, ele responderá mais alto. Se no meio do louvor você gritar “pule na presença do Senhorrrrrrrr”, então eles pulam. Se você dançar de modo estranho, verá correspondência imediata nas pessoas.

Sua linguagem é facilmente influenciável por jargões. Basta pegar qualquer expressão bíblica cujo significado seja obscuro para a maioria, e pronto! Também colam as expressões inventadas que possuem aparência de espiritual, como por exemplo “ato profético”. Difícil de crer que nem existe esta expressão na Bíblia né?

Facilmente também estereotipamos outras coisas que fazem do crente um ser quase alienígena: os lugares que frequenta, o conteúdo de suas conversas e a aversão às coisas “do mundo”.

Pena quem os crentes não são condicionados a obedecer a todo tipo de “comando”. Parece que o adestramento a que foram submetidos possui limitações. Nem todos aceitam sugestionamentos que os levem a renunciar a seus interesses; ou dividirem suas posses com os necessitados; ou mesmo disponibilizar tempo para aqueles que estão abandonados em asilos, orfanatos e nas ruas.

Ah… antes que eu me esqueça, quero deixar claro que amo os crentes. E exatamente por ser um deles é que me incomodo tanto com estas coisas incompreensíveis que aceitamos passivamente em nossa conduta.

10.6.09