21.5.09

Drama de uma aficcionada por aniversário...o dela, claro!

Confesso. Sou doente por meu aniversário. E não é pouco! Gosto que todo mundo veja, perceba, saiba e, claro, que dê parabéns, né? Eu não sei ao certo de onde veio isso, mas posso desconfiar: da minha mãe.
Ela sempre foi looooooooooouca por aniversário: o dela e o dos outros. Dava parabéns a todos os aniversariantes do ano. Era certeiro! Uma ligação que você podia dar por certa no seu aniversário, caso ela fosse sua amiga, colega de trabalho, vizinha, companheira de salão ou até já tivesse perdido qualquer dos cargos citados.
E comigo? Bem, comigo era um pouco diferente. Eu era a filha, a caçula, a princesa que ela sempre sonhou (ainda que eu nunca tenha conseguido - nem desejado - me adequar ao que ela considerava como princesa). Meus aniversários sempre foram com SUPER festa! Lembro bem do primeiro ano que ela resolveu não fazer nada grande, porque nós estávamos com viagem marcada para o dia. Ela sentou com toda calma do mundo para me dizer que ia fazer só um almoço com todos os meus amigos. E, creiam, isso que me deixaria SALTITANTE DE ALEGRIA hoje, me deixou meio triste na época.
Mas minha mãe tinha uma frustração. A data de nascimento dela. 17 de dezembro. Era fim de ano, próximo ao natal. Todos estavam viajando, não dava pra mobilizar todo mundo. De tanto ver a tristeza dela, eu sempre disse: não quero que meus filhos nasçam em feriados ou período de férias.
Agora a frustração é minha. Eu nasci em maio. No lindo dia 25 de maio de 1983. Não, não é período de férias. Também não é feriado, embora seja o dia mundial do orgulho nerd. É que, há 11 anos, eu moro em Salvador e, por aqui, o outono tem uma característica bem marcante. A CHUVA! Sim, chove canivetes no período do meu aniversário. Salvador sempre alaga, engarrafa, vira um caos. E minhas comemorações costumam ir, literalmente, por água abaixo! Uma decepção para aficcionadas como eu, não é verdade?

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